sábado, 31 de outubro de 2015

Dose de realidade

    Flutuando com clonazepam. Dopado de ódio e vazio. As caixas sonoras insistem em ecoar uma fúria pelos integrantes da banda Slipknot. Pessoas dormindo e absorvendo toda a loucura dos cânticos. Pessoas em aparelhos telefônicos na esperança de algo novo, e nem se deram conta de que a depressão estar se arrastando em torno de seus pés. Se tornou tudo muito mais fácil, sem dificuldades. A esperança que haja um amanhã, se esvai.    
  Todos com olhares cansados por estarem sendo sugados por seus smartphones, um vício. O vício de escutar musicas para dar vazão a minha fúria, já revela o tamanho de minha hipocrisia em criticar alienados por eletrônicos (grupo no qual eu faço parte!).   Sinto em dizer! Nos tornamos dependentes das maquinas. Alguns como eu, tentam se abster o máximo à essas "vontades da carne", porém é inevitável! O mundo virtual, hoje faz parte do mundo fictício em que vivemos. Ou seria interpretamos? Enfim.    
  Criticas elevadas a inveja me trás a escrever de novo. Pessoas que tem o mesmo potencial que as demais, mas não querem produzir, apenas obter resultados semelhantes dos que se encontram em fadiga. Fadiga faz parte do meu dia. Não se sabe se faz parte da loucura, ou é um mero reflexo do trabalho árduo.     
  Mundo com cânticos que dizem que os menos afortunados, nos cercam pelas ruas. Quando nos trancamos, na vã tentativa de ficarmos fora do mundo deles, somos vistos com maus olhos: louco, egocêntrico, viadinho, anti-social e por aí vai... uma caralhada de xingamentos. E as vezes, temos medo de não sermos bem interpretados pelos demais, desencadeando algo pior.     
  A resposta para o achismo alheio é o que vale para os portadores de invejas, os que criticam sem causa. Hoje com a "liberdade de expressão" todos, mesmo que em anonimato, se tornam críticos/sabichões  e julgam o trabalho alheio sem ao menos ter um para tirar base. Realidade contemporânea: criando porcos alienados e sem culhões para deixar sua marca na história. 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Heyoan

No bairro: Santa efigênia – em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais – Em frente ao batalhão da polícia militar, o vento falou comigo. Não que, ele nunca houvesse deferido uma palavra a minha pessoa, antes. Desde cedo, venho contemplando à natureza e me deparando com diversas formas de expressões que, o universo, tenta nos fazer sentir/refletir a sua grandeza.


Quem não ficou muito satisfeito, de início, foram as persianas da sala onde trabalho. O vento que, através das indefesas persianas, me contava algo prazeroso e rico. Acabava por arremessar violentamente às pobres contra/ sobre o beiral diante a janela.



O sol todo pomposo refletindo-se através do caderno à minha direita. O som que se espalha em meus ouvidos (João Gilberto - LP Amoroso - Álbum Completo), como uma serenata direcionada a uma bela dama, no alto de um prédio qualquer no centro da cidade. Eu seria um tremendo canalha se, me atrevesse a fazer o download deste belo trabalho e não retribuir com nada para seus respectivos autores. Portanto, me contento com o Youtube – ferramenta esta que me proporciona tal sensação no dia de hoje.



Amor, paz, aconchego ou serenidade talvez. Eu não quero me focar no que sinto agora, deixo esta característica primitiva para quando eu estiver menos ocupado. Agora eu estou me deliciando com esta/essa (me atrevo a colocar um ‘s’, para mencionar a pluralidade), emoção! Por gentileza, me deixe assim.



Logo, fui surpreendido! Pois essa realidade mágica havia desaparecido - ou melhor, dizendo: transformada. Agora me perco em meu teclado e um sistema comum, onde o sol já se expandiu e neste momento posso notá-lo ainda mais. Ainda na companhia de um belíssimo álbum, que também sofreu uma alquimia e agora é chamado: Stan Getz & João Gilberto - Getz/Gilberto (1963), outro clássico.



Devo salientar que, é a primeira vez que tenho o prazer de curtir essas belas canções. Musicas quê, me alimenta a alma e enriquece minha cultura. Pois como um brasileiro que sou, tinha a mania de criticar o meu país! Porém, eu não me dava o trabalho de extrair o melhor que nele há. Tudo isso, graças a uma cantora, também queridíssima: Blubell. Esta que é uma das vozes contemporâneas que tive o prazer de conhecer! E que citou, o primeiro álbum acima, no programa Cultura Livre.



E assim vou tomando impulso para alcançar voos mais altos. O universo querendo ser notado e fazendo aquele milagre de nos contar que também fazemos parte deste. E que, ao invés de pensarmos em partes, separações, nomenclaturas enfim. Talvez devêssemos prestar atenção no todo. E levantar a persiana, para que o vento (assim como os demais) possa transitar livremente. Finalizando com mais uma indicação de musica: William Roberto - É noite, que me trás uma das melhores nostalgias na qual já vivi – até agora.

Mundos

Eu não estou conseguindo discernir qual é a realidade. É uma sensação estranha! Estou perdido em meus pensamentos, já não sei quais são as especulações, e o que de  fato acontece. Pode parecer meio vago, mas vou tentar te explicar o que se passa: suponhamos que haja dois mundos ( dois para simplificar e facilitar a compreensão de vocês, pois se prestarmos atenção a nossa volta, podemos perceber diversos), como podemos ter certeza em qual vivemos ? Como saber se tudo isso a minha volta é real? Devemos acreditar, mais uma vez cegamente, que este mundo de fato existe, apenas porquê aprendemos assim?


Para dar inicio ao que eu quero dizer, há um filme, bem interessante, que pode te ajudar a  acompanhar minha linha de raciocínio: Matrix - creio que a maioria já assistiu ou ouviu falar. Talvez, com a ideia que os irmãos Wachowski tetam nos passar nesta ficção científica do fim da década de 90, você consiga entender (ou não) o que eu quero dizer com "mundos". Algo que também podemos tirar como "base", são nossos sonhos. Enfim, como podemos saber se estamos "acordados" sendo que este mundo em que estamos, pode perfeitamente ser um sonho, ou uma experiencia que não deu certo, ou o início de uma, ou até mesmo um jogo (neste caso, quando digo jogo, tenhamos a ideia de um video game mesmo), consegue me entender ?



Agora que você já provou um pouquinho dos assuntos conturbados que passam em minha mente, podemos seguir adiante. Vou pegar um livro, O leitor, quando inicia uma leitura, desperta o mundo que esta em suas mãos. E uma coisa engraçada, é que mesmo que os autores dos livros não se "conheçam", de maneira alguma, parece que todos os livros estão ligados, acontece isso com você também ? Assim como a gente no universo: somos como teias de aranhas, já sabemos que tudo tem causa e reação, devido a este fato. Parece que no mundo dos livros também funciona assim. O que de fato me intriga (mais uma vez, deixo claro que é apenas um exemplo, e o que estamos tratando aqui é a forma em que eu estou pensando ultimamente), é a ausência de algo (ou alguém) que possa afirmar que o mundo em que nós vivemos é verdadeiro, enquanto o mundo em cada livro é "falso", usando aqui os livros de fantasias, para ilustrar a magnitude dessa "verdade".



Nós não sabemos qual é a verdade, qual mundo é o certo... Tudo é só duvida! É até difícil colocar exclamação no fim de uma frase. Talvez, este seja o motivo no qual algumas pessoas gostam de chamar esta pontuação de "ponto de admiração". Parando para pensar, é admirável ou cômico, o absolutismo que nos cerca. Você consegue entender ? Você ao menos consegue me ouvir ? Eu estou gritando, mas você nem se mexe, não me parecer que esta ouvindo... Será que estamos no mesmo mundo ?



Existe outro alguém que se encontre na mesma situação ? Se tiver me procure, me ache, me diga, não me deixe sozinho. Eu estou enlouquecendo... E parecer que estou só, agrava a meu estado. Se eu não estiver só, então você sabe que isto não é verdade, e mesmo assim vai me deixar afundar  na "insanidade"?Você pode pensar que isso é verdade, e tudo isso, rola mesmo dentro da minha cabeça: e o motivo por detrás destes pensamentos, é que eu estou ficando doido, ou algo que o valha. Mas tenho quase certeza, que você irá achar mais viável fingir que esta tudo bem e voltar para o "seu" mundo. Ou devemos chamar de realidade fictícia  ?

Uma pequena amostra do monstro que sou

Olha que magnífico, mais um domingo! Em frente à um computador conectado a rede, escrevendo para você. Parece interessante! Mas não é... Como havia dito, este dia é opaco, como os demais, com apenas um pouco mais de cinza, ou amarelo. Depende do ponto de vista de cada um. Ao meu ver, é uma especie de camaleão. Se é que este animal pode oscilar apenas entre duas cores. Apesar do dia chuvoso, eu me sinto bem. Quero dizer, "normal". Pois nunca, de fato, soube o que é esse tal de bem. Mas isso é assunto para outros tempos, e graus de loucura.


Estou aqui nesta tarde por vários motivos, um dos principais, uma frase supostamente dita pelo esplêndido compositor alemão. Creio que nem preciso dizer seu nome, basta dizer que ironicamente ele perdeu a audição, progressivamente ao longo de três décadas (entre os 20 e os 50 anos). E eu não poderia citá-lo sem estar escutando sua 5ª sinfonia. Pois bem, a frase proferida pelo nosso amigo é a seguinte: "A felicidade não foi feita para mim ou, eu não fui feito para a felicidade." Simplesmente ele conseguiu descrever, em uma pequena e singela frase, o que eu sinto e sempre senti, em cada célula do meu corpo. É extremamente cômico como ela parece fugir de mim.



Tudo correndo perfeitamente bem, até eu fazer uma pequena pergunta e obter um silencio confirmador, que mudou completamente o meu humor. Não sei se conseguirei parar de imaginar a cena que volta-e-meia me faz companhia, mas que na realidade foi inventada por mim. Penso que talvez seja a minha querida mente me ajudando. Ou a mesma me empurrando de um precipício. É uma droga todas essas dimensões que ficam brincando com minha cara, e trocando me de corda, fazendo me acorda em outras, onde você não exista. Apenas gostaria de viver em uma, na qual você se faz presente o tempo inteiro. Poxa, será que é pedir muito?



Já gritei (literalmente), só não chorei por falta de culhões para tal feito. Tento me distrair e pego um livro, e lhe dou a missão de me levar para longe, onde não haja dor. Faço coisas que frequentemente gosto, para tentar te tirar de minha mente. Sinceramente, eu te disse que não lhe importunaria com este tipo de assunto, mas isso tá me matando. E minha mente, como uma boa companheira de sempre, o tempo inteiro me jogando perguntas e mais perguntas, me fazendo sentir  solitário e tristonho. Parece sacanagem, quando consigo "sair" do meu tédio, é para um lugar pior. Cogitei covardemente que eu poderia ser surdo como Beethoven, naquele momento, para não escutá-la dizer aquilo. Mas aí lembrei que nem mesmo assim eu estaria bem agora, pois a unica coisa que você fez foi ficar calada, que por sinal é o que agrava minha situação.



Antes mesmo que você me pergunte,  se eu pensei -talvez- que poderia ser cego, tendo em vista que  foi o contato visual que despertou todo este desespero. Eu te respondo que  não. Já é ridículo o bastante pensa em não ter um  de meus sentidos, apenas para não tomar ciência do que aconteceu. Sendo que existem milhares de pessoas que adorariam estar em meu lugar, e passar pelo meu sofrimento, apenas por estar com todos os seus sentidos funcionando normalmente. Peço desculpas à todos que se encontram nessa situação, realmente é muita falta de humanismo de minha parte.



Pensando assim, me sinto um lixo. Mas o único motivo pelo qual eu não pensei que poderia ser cego naquele momento, foi por que então, eu iria sofrer de algo muito pior. Seria algo que, talvez ultrapassasse tudo de ruim que eu já fiz e disse em minha vida. Minha loucura se torna um nada na sua ausência.

Notícia

Trágico. A palavra que define tudo poderia ser esta, ou catastrófico, também serve! O cômico é que nenhuma consegue descrever o "choque" que levei ao receber a notícia.  Não passou de uma voz metálica ao telefone, mas com um significado tão desastroso que nem consegui falar direito. Não faço ideia de como minhas pernas conseguiram reagir ao invés de me deixar cair.


Pensei: " Mentira, é apenas uma brincadeira" de muito mal gosto por sinal. Tentando tirar tudo que me desse veracidade da fatalidade. Ao mesmo tempo senti meu peito apertando, e antes de sentir a mesma sensação na garganta, cogitei a hipótese de ser uma asma repentina. Descartando a possibilidade de que se tratava do coração.



Lembro me da paisagem de concreto que me cercava no momento, diga-se de passagem era muito feia como todo o resto.Mas fodas, todo o mundo esta caindo sobre minha cabeça, e estou preocupado com a beleza que me cerca? Provavelmente estava tentando pateticamente procurar uma câmera escondida, supostamente enrustida para capturar minha reação.



Sai andando sem rumo, como se pudesse fazer algo. E com a mesma estranheza em que uma pessoa, em meio a uma discussão,  atende o telefone e sai andando sem rumo, eu parei próximo a uma pilastra e não me contive. A voz imersa em completo desespero, eu te respondi após inúmeras perguntas, o que estava acontecendo. Olhei para você e tu já se encontrava em prantos, antes mesmo de saber o que eu tinha escutado ao telefone.



Foi quando me lembrei que ainda estava em ligação. E neste instante ouvi algo que mesmo tendo consciência que é o futuro de todos nós, me iludi e jamais pensei que ouviria, e que desceu como fel de encontro ao meu estomago. A voz gélida do outro lado da linha disse:



" Venha rápido, você é a unica pessoa da família que sabe, trate de avisar os demais"



Foi cruel.

Banalidade comparar

Em um chão gelado a pele fria pelo contato, minha mente outra vez cheio de audácia e perversidade, imagina sua roupa espalhada pelo quarto. Cama bagunçada (um pouco molhada de suor), sua pele macia ( um pouco rígida, efeito do vento que invade pela janela, deixando-a arrepiada), seu belo cabelo sem um lugar certo (pois juntamente com o corpo percorreu a casa inteira), olhos fechados (acompanhando a boca com uma certa serenidade, sem perder a sensualidade). E minha mente não satisfeita, quer ir além, e agora eu tenho uma visão mais próxima de você. Percebo algumas marcas vermelhas pelo teu corpo, com certeza não me contive, e mordidas, tapas e algumas pegadas mais fortes, foram necessárias para saciar nossa vontade.


Desperto de meus pesamentos e deixo a realidade tomar conta. Continuo deitado nessa cerâmica gelada. Olho para cima tentando enxergar o céu (a única coisa tão lindo e sereno após um vendaval, e que tem o cinismo de se mostrar brando depois de destroçar uma casa), mas não havia céu algum. "Porra! Estou dentro de casa, no escuro, deitado neste chão frio e querendo enxergar o céu ? Estou "viajando" só pode..." Disse no momento em que me colocava de pé. Ainda atordoado com a maneira esplêndida em que meu cérebro te projetou dormindo completamente nua em minha cama, saio cambaleando a procura do "meu céu" (este que não há espaço a ser preenchido com estrelas, pois as mesmas não caem), e ao sair na varanda me deparo com apenas nuvens, sem ao menos uma estrela para embelezar aquele cinza filho da puta.



Em questão de segundos, me lembro de outra coisa que consegue me dar a mesma sensação do que admirar o céu em um "dia bom". Deixando para traz aquelas nuvens que insistem em tornar tudo uniforme e esconder uma beleza surreal, adentro rapidamente e vou em direção ao meu computador. Após alguns clicks de mouse, aquela linda sinfonia invadia meu quarto. Parecia que dançavam em cada fresta das paredes, quase podia sentir a presença do próprio Beethoven ali. E então percebo que foi em vão. Nem mesmo ela (sinfonia) consegue provocar em meu corpo o mesmo ou similar "frenesi" de quando apenas penso em você.



Logo deixo à você a missão de trazer a tona uma sensação que nem mesmo o cérebro humano consegue imaginar (apesar de senti-la), e volto a deitar - agora em meu leito- para me afundar em meus pensamentos. E antes de deixar você rouba-lo por completo, me pego pensado que nem mesmo o céu com toda a sua magnitude conseguiu manifestar diante dos meus olhos, quiçá a 5 sinfonia de Beethoven com sua desenvoltura conseguira. Mas você, meu bem, consegue me causar tal efeito! Na realidade, tudo que foi dito aqui, comparado ao fato de imaginar sua boca e teu corpo junto ao meu, se tornam apenas mais uma trivialidade da vida, que devo esquecer quando minha boca de fato encontrar a tua.

Reflexão

"Levando em conta a existência de um Deus. Talvez os animais, se contassem com faculdades mentais semelhante à dos homens, agradeceriam a Deus, por ter provido tudo que eles precisavam. Uma vez que eles só precisam de seus instintos para sobreviver, isso de acordo com a ideologia Rousseau (se ainda não conhece, eu indico! É fácil achá-la pela internet, basta colocar no Google à pergunta: "Ideologia de Rousseau sobre Deus e à natureza"). E voltando à mesma linha de raciocínio... Os animais teriam motivos para amaldiçoar Deus, pelo mesmo motivo. "

Compreensível! Porém, confuso.

Saudade.


Como lidar com a corriqueira saudade?



Esta que faz parte de todos nós.



Quando pensamos em saudade, logo a vemos (não importa, pelo o quê -ou para quem- seja).



Pois é algo que esta presente, algo que esta em toda parte.



As vezes, é bom! Outrora, se torna uma nostalgia, capaz de nos matar.



Você já parou para pensar, o quanto a saudade é complexa ?



Pois bem. É com toda essa redundância, que eu lhe explicarei o que se passa;



Paixão.



A persistente e calorosa paixão.



Algo que está em toda parte. Entretanto, apenas alguns afortunados à sente.



Todos nós à vemos mas, somente os sábios (Talvez loucos, pela ousadia), são capazes de  senti-la.



Sim! É com todo esse pleonasmo, que eu tentarei te explicar, a simplicidade da paixão.



Algo grande e minúsculo, que pode nos matar. Se não soubermos enxergar os extremos opostos;



Conexão.



A pura e simpática conexão.



As vezes sutil, mas nem sempre.



Quando percebemos do que se trata, nada mais, faz o menor sentido.



E somente você, é capaz de encontrar (repare no menor).



Não existe sentido! É apenas um jogo (onde vencem os predadores, ou serão as vitimas? Não sei ao certo)



Nem ao menos, me lembro do quê se trata o nosso texto:



Erros.



Necessários e lastimáveis erros.



Somos como um joguinho de erros e acertos.



No entanto, se você consegue enxergar os acertos, parabéns! Se não, desista, não é a hora (ainda).



Olho para o céu, e sinto uma tremenda paixão, com uma pitada daquela nostalgia do inicio do texto.



Saudade da pessoa que eu era, quando o comecei. Será que temos alguma conexão?



Afinal, quem disse que a simplicidade não é complexa.


Vários de nós

Várias fotos. Pessoas em minha volta (pessoas que realmente deveria estar lá), o silencio sendo entediado por um ruído de chuva, ou seria apenas o som da minha namorada no chuveiro me causando a sensação.
Aprendi hoje, que na vida, tudo é relativo! Pessoas, coisas, amores, amigos, idéias, filmes, pontos de vistas e é claro - por ultimo, mas não menos importante: eu. Todos nós temos nossos pontos de vistas, todos corretíssimos, todos querendo agradar, todos sendo quem são. Em quaisquer situações que se encontrem, sempre estamos querendo proteger os queridos, ajudar os necessitados, escrever algo importante, alcançar a evolução. Mas, agora eu lhe pergunto, em qual dessas situações você se encontra? Qual grupo você pertence? O que te trouxe para o mundo? Que sentido tem isso? E o mais importante de tudo, quem é você?
Nessas humildes escrituras, direcionadas a você! Eu venho com o desejo de lhe causa aquela coceira no nariz, aquele formigamento, aquela fungada, aquele gesto, aquele pensamento e quem sabe aquela pessoa. Coisas que te fazem encontrar a felicidade! A verdadeira busca. Uns dizem que é o amor, outros as drogas, outros o dinheiro, outros livros e eu, costumo dizer que são o universo de tudo isso o resumo de nossa felicidade. E para você, o que se resume a sua felicidade? Estar perto de quem você ama? Eu, particularmente, gosto de crer que sim! Para a última alternativa. E você?
Talvez, você (É, você mesmo! Nem tente disfarçar. Pare de fingir que estar tudo bem, para de dizer que não acontecem coisas aparentemente “ruins” a sua volta, mude estes hábitos porra! Vá de encontro a sua felicidade, o que lhe prende aqui afinal?), não esteja compreendendo o que eu quero passar nessas palavrinhas tão sem nexo, talvez você esteja do outro lado, talvez tudo que eu digo é uma bosta – em seu ponto de vista. Mas mesmo assim, eu te pergunto, você tem certeza que sou eu o erro? Sou eu, é quem estou sem nexo, para a compreensão das pessoas que compõem o universo a minha volta? Sou eu é quem me encontro do outro lado?
Toda obra, não importa se estamos falando de artes ou de uma construção civil! Tem a                sua beleza. Para que o interlocutor aprecie a sua beleza. Certo? Errado! Ouso dizer, que você estar equivocado quanto a esta afirmação! Pegando de exemplo este curto texto: eu fiz algumas afirmações, seguidas de equívocos, e é claro tudo terminando em perguntas. Permita que eu responda alguma delas, quem sabe me dizer que, com esta mesma resposta – você não consiga sanar todas as perguntas a sua volta? Hahah...
A chave de tudo meu amigo é: o sopro do vento, o sorriso de uma criança, a guerra (ela também tem sua beleza), os amigos, a família, a extinção dos dinossauros, enfim. Tudo tem respostas, tudo se tem perguntas, em todo lugar há dualidades. Porém, você apenas consegue alcançar todas as coisas “boas” que eu citei neste texto, se realmente estiver preparado! Nada é por um simples acaso. Tudo há um motivo! E para ter autonomia sobre tal chave, sobre a sua vida, não é diferente. A chave se resume apenas em uma coisa grande/pequena: você! E para mim: eu.
Traduzindo: só você tem a chave, que na realidade é você mesmo. O fim se resume no início. Vida que segue. Seize the day (curta o momento!).                                                                                             
[By: J. L.Silva – 03:38 Dia: 21/06/2015 (Namastê!)]

Viver ou interpretar?

Parece ser discreto, porém contemporâneo os meus atos. Questionar a existência é algo solitário, para alguns... Para outros uma forma de sobressair em meio a multidão acomodada. Eu não poderia dormir esta noite, se não contribuísse para um desses quadros.
Eu não entendo é, porque deve de ter tal motivo? Pensar, muitas vezes, nos trás as respostas... Eu concordo com tudo o que você disse, até então. Porém, é meio bunda, viver apenas por viver!
A existência é vaga! O interessante, para mim, é que os restante dos animais, além de nós, não sabem que irão chegar ao fim. Por isso vivem por instinto (um erro, em minha opinião, não fazer uso, nem um pouco que seja, da razão). Aí vem os seres humanos, pseudos normais/intelectuais: que vivem como se numa peça de teatro estivessem. Depois, vem os que tem consciência disso tudo... E quando se tem tal consciência, tem horas que é foda!
Volta e meia, da uma vontade de trocar uma ideia (igual estamos fazendo agora), sem precisar "medir" as palavras. Ou então, usar um vocabulário/ideias mais sofisticadas. E as pessoas ao redor apenas dizem uma unica coisa: "Você tá precisando de Deus". E os mais sensatos: "Você está ficando doido".
É cômico tudo isso!
Estou ficando com bastante tempo livre, saca?! Então, os pensamentos vem. E é difícil encontrar alguém que diga apenas o óbvio, neste mundinho de agrados alheios.

Her


  Time ago, I wanted starting to write texts in english, but I was afraid of make mistakes. Then, I let this disare goes away... Today, in middle at the night that disare returns and I am here to talk with you. I don't know why, but I'm here.
     


  This silence don't let me sleep. I'm not tired, tonight I am like a fire! I feel like I can do anything I want, but I can't. My wife is sleeping now, if I start to run inside the house, for instance, she'll not like me anymore and I don't wanna live alone (smile), Then, I'm here talking with you but in silent.
     


  Light from kitchen is helping me see the paper. A pen and one paper. My black backpack looks me strange. A knife is close of me because the door is open. I'm naked 'cause I'm in home. My living-room is quiet. That photography over the computer fixed on the wall is looking to me.
   
  I'm thinking about her... She's my award, I'm not a good guy, but she loves me anyway. That brunette makes me crazy! I'm tell to you a short story: I knew her a long time ago, she was beautiful in the fist time I put my eyes at her and continue with the same beauty. It's hard talk about something else. Maybe 60% of my texts is about her. So I can feel that I am in love, again.

Depressivos Enrustidos

  É complicado explicar para as pessoas o que se passa internamente. A palavra caos, descreve um pouco do meu estado mental. Tento expressar essa agonia para os que estão ao meu redor, porém não importar em que idioma eu diga, ninguém compreende...Talvez, se compreendessem poderiam me dizer o quê eu preciso fazer para emergir neste oceano de conflitos internos.
  Dependendo do ponto de vista, talvez, poderia ser que eu esteja me desmascarando e mostrando para os demais um pouco do meu egoísmo, já quê penso que meus conflitos são mais importantes -porque não- maiores do quê os monstros que assolam meus companheiros de jornada. Pois somente com um motivo à altura eu teria capacidade para gritar meus dissabores com a vida para um bando de depressivos enrustidos.
  Desculpe se eu feri o seu ego. Ou ao menos, lhe tirei de sua zona de conforto... Esse mundinho que você encontrou para dar vazão a sua covardia.
  Descobrir com o 'Vendedor de Sonhos' de Augustinho que: a vida é uma repetição de virgulas. Porém devo salientar que essa virgula seria mais bem empregada se um motivo concreto existisse. Junto com essa nossa existência insignificante.
  E eu estarei aqui me apegando ao escrever (mesmo que porcamente) e as músicas, itens que estão me saindo melhor que os livros de auto-ajuda. Onde o autor só quer expressar sua opinião para problemas ilusórios de terceiros. Livros esses que dizem, repetem e gritam, mas não dizem nada. Somente fogem da realidade... Afinal, para quê ficar triste se a vida para os verdadeiros é exatamente isso: fuga da realidade, fingindo ainda possuírem sanidade. 

Lago verde

O sacolejar das pequenas ondas que surgem, influencia deste mini eco-sistema criado. Os peixes nadam de forma desordenada, como se não tivessem explorado cada canto deste lago. Aquela pequena carpa-dourada, hoje não se intimida com as demais, pois já se tornou parte da família. A quantidade de musgo que foi surgindo nas pedras, que ao ver dos peixes (imagino), parecem rochas onde eles podem diminuir ou aumentar o efeito das quedas d’águas.     Tudo é questão de pondo de vista! Para mim, ser que se encontra fora da água, é algo magnífico. Porém, se fosse eu um dos peixes a nadar, odiaria essa limitação impostar por um reles mortal.  Ainda bem, creio eu, que eles não têm consciência de sua existência, são simples exploradores que em cerca de duas horas já esqueceram o caminho que percorreram.     Agora, eis que surge a dúvida. Será que nós temos, de fato, total consciência de nossa existência? Como os peixes, poderíamos ser apenas mais uma massa de manobra de seres superiores, onde o nosso “vasto” eco-sistema -na visão deles- é algo semelhante ao lago no qual observo. Seria muita “viagem” de minha parte? Creio que não. Nós humanos temos convicções/pressupostos que gostamos de carregar e agarrar ao longo da vida, porque não séculos. O fato é que não sabemos qual é a nossa real posição no cosmo. Temos em vista que tudo se tem ligação e possuímos teorias que comprovam isto! Porém ousar dizer que somos seres independentes seria muita presunção.     Após mais uma reflexão (talvez banal), sou obrigado a retornar a “realidade” melhor dizendo: para o tempo linear. Lugar este de muito verde, barulho de água e calor humano. E poder presenciar algo tão esplêndido que o homem pode criar, me trás o sentimento de gratidão neste fim de tarde. Sinto em dizer que tenho pena dos peixes e de vocês, por vocês não poderem se deliciar com o meu ponto de vista.

Escravo / Agiota do séc. XXI

Venha que preciso te alertar sobre o real motivo de estarmos aqui. Vários vieram antes de mim, e é possível que após Ele me dar cabo, terão ...