sábado, 20 de junho de 2020

Ensaio sobre o vírus do século

Uma noite dessas eu tive um sonho. Imaginem. Permita que eu te guie através dele, o sonho é meu, então me sinta. É desesperador, eu sei! Mas isso é o que grita aqui dentro de mim neste momento...
Imagine o mundo com um problema insolúvel! Imaginou? Pois bem, então vem comigo;

 Este mundo tem diversos países, cada qual com suas respectivas jurisdições. Tratados estabelecidos com os países vizinhos. Civilizações únicas em cada país. Um "mix" de cultura e tradições em cada qual, que foram surgindo com o desenrolar dos milênios. Os seres que habitam ali, foram evoluindo assim como à cultura, política, comunicação, tecnologias, ciência, tradições, filosofias e etc...

Em um dado momento surge um problema insolúvel. A moeda de troca deles (equivalente ao nosso dinheiro) acarreta em uma série de problemas em diversos graus e esferas, o quê afeta incisivamente à vida daqueles seres coletivamente. O ecossistema daquele planeta começa a ter um desequilíbrio notório (não dá mais para esconder o fato). Não há "dinheiro o suficiente" para todos (e não me refiro a "classes sociais", isso é outro assunto) a questão é parecida com a que o Brasil sofre no século XXI com seus problemas previdenciários.

Há deficiência política em todo esse planeta, cada qual com suas particularidades, mas todos em torno do "dinheiro". De uma forma ou de outra, os problemas se remetiam ao tal "dinheiro". Você deve estar se perguntando... Uai, então... Por que não extinguir/acabar com essa tal moeda de troca? E sinto em lhes informar que, essa moeda de troca deles é tão importante como a nossa, por isso está fora de cogitação.

Recordem que mencionei o avanço da ciência! Dentro da sua vasta ramificação encontramos algo similar a nossa biologia. Dentro da biologia encontramos algo similar a nossa biomedicina. Dentro da biomedicina à farmacologia. E onde há ciência, há laboratórios.
Tu deve estar pensando: está bem, já entendi que o mundo é parecido com o que vivemos; e o que tem tudo isso a ver com teu sonho? E já lhe explico!

Os avanços não deixam de acontecer. Foi estabelecido à paz na maior parte desse mundo. Perceberam, igualmente aos humanos, que não valia à pena às guerras, passando a resolver tudo no diálogo e acordos. Mas o "elefante rosa" estava lá! Como solucionar o mal necessário? Mencionei que os human... OPS! Os seres estavam em ascensão? Pois bem... Como toda espécie em evolução, uma hora se dá à "inflação populacional" e naquele planeta não foi diferente. E todo o esférico estava ficando lotado de tais seres.

Eis que surge um herói!
O quê? ...Ahh para! Todo mundo gosta de heróis... Só escuta tá?! O sonho é meu afinal. Em um dos países surge o tal heroi. Seu super poder? Uma inteligência aguçada... E ele como um bom inteligente, conforme o script, é um cientista que resolve corrigir boa parte do erro com uma invenção ultra-revolucionária. No entanto, tinha que ser feito em segredo pois violava alguns códigos, acordos e tratados já estabelecidos.
Este percebeu que não era só à espécie que estava crescendo exponencialmente, mas também o número de seres mais antigos. E resoluto entrou em seu laboratório, com o intuito de só sair de lá quando solucionasse aqueles problemas.

Moeda de troca, um mal necessário. Problemas climáticos do globo.
Espécie em ascensão.
Antigos causando problemas previdenciários.
Ciência evoluindo desenfreadamente.
Outros inúmeros problemas...
Informação na velocidade da luz...
Eeeeee puft!
Daí alguém acendeu a luz do meu quarto e eu acordei. Foi confuso, eu sei, porém achei um tanto quanto bizarro e queria tua opinião a respeito.

Porque em uma noite dessas eu tive um sonho. Imaginem. Permita que eu te guie através dele, o sonho é meu, então me sinta. É desesperador, eu sei! Mas isso é o que grita aqui dentro de mim neste momento...
Imagine o mundo com um problema insolúvel! Imaginou? Pois bem, então vem comigo.

Só o que peço

Me retirei para ler um pouco poderia dizer 'ler pouco' esta seria a exatidão de minha vergonhosa leitura, jogar xadrez ainda faço as vezes, compreender meu novo eu ainda desejoso de não sê-lo, desnorteado e irritado com o desemprego empenhado como alpinista ao subir uma montanha porém faço agarrado ao hipocampo temeroso de me tornar insano, e ao contemplar o iniciar de minha única querida obra, leia querida de forma ampla é que me expresso a seguir:

Nada mais me espanta. Do que adianta lastimar para o Universo vazio, ou para qualquer um deles. O marco zero dessa trama será, foi e é o mesmo. Se há algo regente dessas cordas, não creio que se importe, de praxe vemos o emaranhado diante o gato, e esse "tapado" nem se quer se dá ao trabalho de desenrolar. Como meus pensamentos, não são para que entendas, a menos que o seja.

Tive que me afastar de alguém. Tive que viver aquém.
Tive que privar me de ser.
Tive que me acostumar com a falta de você.
Tive que esperar.
Tive que espantar o azar.
Estou tendo que sofrer, os dois amores não podem viver. Azar!
Tive que te ver dizer, dizeres de desprazer (é, ver... Hoje, 75% das informações que adquirimos é através de mensagem seja qual for sua via de acesso)
Tive que deixar você ir, sem saber se irei voltar a te ver/ter. Sonho em lhe ter.

De volta a arte, te vejo por toda parte. Picos e vales são reais! O tempo passado nos picos irreais, como pode passar tão depressa esses desleais? Sei que se lembrará de mim, mesmo que indigesta, você disse coisas nas quais não queria ter parte, em partes te entendo, em partes me estendo pensando naquele tempo, mesmo o seguinte que passou por um breve tempo.

Escrevo na esperança que leia, nas esperança que ainda me leia. Não me deixa aproximar, sei que, por enquanto, é melhor deixar estar, por isso não me atrevi te procurar. Contudo, vem a calhar lhe escrever para te lembrar o que te fiz passar, seja agora ou na biblioteca, após estudar.

Escrevi este ao som de Chopin, deve ser o sexto concerto dele que escuto copiosamente, inerte, nem para digitar ele se mexe... Não parece respirar... Tomo em mãos e tiro-lhe a temperatura ou um pulso... Ele está surdo, inerte, que horror, que absurdo... Seguro em meus braços este cão cansado, amargurado e chapado. Remédios e etanol, de novo, dançando Chopin debaixo dos lençóis. Por mil rouxinóis, me perdoe pequena.

Não publicara antes pois estava incompleto, e ainda sonho em lhe ver de perto mesmo estando longe, ilhado ou no deserto. Me retirei para aprender, para ver a obra que pari. Xadrez? Ainda pratico-o, hoje é meu velho vício. Desnorteado, chateado, irritado e mal-humorado, mas agora tenho novas, estou empregado. Como percebe ainda escrevo e desejo que me leia, me veja através da tela, dançando em um trampolim. Não tem água na piscina, mas toca Chopin e eu danço mesmo assim. A montanha agora é de lamentos murmúrios, me sinto sujo pois quase não leio quanto antes. Mas minha obra quer ser lida, linda, ditosa assim.

Escravo / Agiota do séc. XXI

Venha que preciso te alertar sobre o real motivo de estarmos aqui. Vários vieram antes de mim, e é possível que após Ele me dar cabo, terão ...