sábado, 6 de janeiro de 2018

Como viver melhor

Após uma hora e cinquenta e três minutos de palestra, o filósofo e professor acadêmico Clóvis Barros de Filho, conseguiu me remeter à aquele estado de espírito fascinante. Estou solitário, no silêncio, submerso em pensamentos que quando assim se fazem, me sinto vivo. Solitário, no silêncio, aquém do Universo. Sim, negligencio todo e qualquer ruído, até mesmo os rompantes desenfreados dos meus dedos no teclado.

Já fora escrito diversas vezes, de várias maneiras o que venho pela enésima vez lhe apresentar. Os papeis nunca são iguais, os lápis também não, e tão pouco você. Na minha percepção do agora, me embriago com cada letra redigida aqui. Não as formas das letras, ou a coerência gramatical, idioma, fonte escolhida. Me refiro à sensação sentida ao dedilhar entre frestas, nas quais cada uma tem um significado, e juntas, com a ajuda de uma força externa, lhe oferece a ladainha em forma de texto.

Todos procuram a mesma coisa. Não importa sua raça, etnia, crença, classe social, partido político, todos querem encontrar o sentido. Palavra essa que hoje não prestamos atenção ao seu peso. Sentido. Poderíamos estar falando de direção, significância, sensação ou qualquer outro rumo que esta expressão nos levaria. Porém, hoje, após tanta introdução para lhe apresentar-la, você sabe bem qual sentido procuro. Reformulando, você sabe bem de qual sentido me refiro e que estamos todos a procura.

A vida sempre nos foi um mistério. A nossa existência é até então seguida de interrogação. É notório o desespero humano para encontrar sentido para qual vivemos. Seria canalhice eu dissesse que encontrei a resposta. Como todos ao redor, não faço a mínima ideia para que viemos. Mas posso mostrar-lhe como seguir melhor em direção ao desconhecido tão falado. Se o nascer é a largada, a morte é a linha de chegada.

Citados na palestra diversas vezes, os encarregados a nos possibilitar a pensar em como viver melhor, foram nada menos do que alguns dos grandes pensadores, que em cada determinada época, tentaram apresentar maneiras e motivos para continuarmos a jornada, e porque não, torna-la prazerosa. Ulisses da Odisseia de Homero, Jesus da Bíblia Sagrada, Baruch Spinoza conhecido por sua definição de Deus e  Jean Jacques Rousseau por ser um dos principais filósofos do Iluminismo. 

Ulisses nos ensinou que o sentido da vida estar na excelência de nós mesmos, Jesus contradiz dizendo que viemos para amar e servir aos outros, Spinoza nos trouxe a alegria e por fim Rousseau nos mostra o quão distintos somos dos demais na natureza. A somatória de tudo é um norte para que tenhamos uma vida na qual valha a pena ser vivida. Não é uma listagem e sim uma base para nos desenvolvermos na melhoria de nós mesmos e para com os outros. Tenhamos seus ensinamentos e sabedoria que transcende através da humanidade e assim triunfar, cada um em sua glória.

Não entenda tal palestra, ou vertentes dessa, como uma auto-ajuda. A ajuda que procuras está dentro de ti. Deixe que seus talentos lhe guie nesse percusso, e parafraseando o Clóvis que sua existência seja um desabrochar de si mesmo, e te mostre qual é o seu tesão pela vida. Descubra-se, permita-se, encontre-se e vá onde ninguém jamais foi na sua especificidade. Você pode ser o próximo a encontrar a singularidade.


Link da palestra: <https://www.youtube.com/watch?v=WUw71Uiyaqo> 
Acessado em 01/01/2018.

Escravo / Agiota do séc. XXI

Venha que preciso te alertar sobre o real motivo de estarmos aqui. Vários vieram antes de mim, e é possível que após Ele me dar cabo, terão ...