sábado, 31 de outubro de 2015

Dose de realidade

    Flutuando com clonazepam. Dopado de ódio e vazio. As caixas sonoras insistem em ecoar uma fúria pelos integrantes da banda Slipknot. Pessoas dormindo e absorvendo toda a loucura dos cânticos. Pessoas em aparelhos telefônicos na esperança de algo novo, e nem se deram conta de que a depressão estar se arrastando em torno de seus pés. Se tornou tudo muito mais fácil, sem dificuldades. A esperança que haja um amanhã, se esvai.    
  Todos com olhares cansados por estarem sendo sugados por seus smartphones, um vício. O vício de escutar musicas para dar vazão a minha fúria, já revela o tamanho de minha hipocrisia em criticar alienados por eletrônicos (grupo no qual eu faço parte!).   Sinto em dizer! Nos tornamos dependentes das maquinas. Alguns como eu, tentam se abster o máximo à essas "vontades da carne", porém é inevitável! O mundo virtual, hoje faz parte do mundo fictício em que vivemos. Ou seria interpretamos? Enfim.    
  Criticas elevadas a inveja me trás a escrever de novo. Pessoas que tem o mesmo potencial que as demais, mas não querem produzir, apenas obter resultados semelhantes dos que se encontram em fadiga. Fadiga faz parte do meu dia. Não se sabe se faz parte da loucura, ou é um mero reflexo do trabalho árduo.     
  Mundo com cânticos que dizem que os menos afortunados, nos cercam pelas ruas. Quando nos trancamos, na vã tentativa de ficarmos fora do mundo deles, somos vistos com maus olhos: louco, egocêntrico, viadinho, anti-social e por aí vai... uma caralhada de xingamentos. E as vezes, temos medo de não sermos bem interpretados pelos demais, desencadeando algo pior.     
  A resposta para o achismo alheio é o que vale para os portadores de invejas, os que criticam sem causa. Hoje com a "liberdade de expressão" todos, mesmo que em anonimato, se tornam críticos/sabichões  e julgam o trabalho alheio sem ao menos ter um para tirar base. Realidade contemporânea: criando porcos alienados e sem culhões para deixar sua marca na história. 

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