Centenas de homo-sapiens estão ao redor, alguns calados outros em burburinhos nos quais não se da para compreender. Diversas formas e tamanhos. É quase palpável os pensamentos alheios se cruzando pelo ar. Uma loira chata a minha esquerda desviando a minha atenção, tentando me tirar de meu êxtase. Esta epifania na qual eu amo estar.
Pessoas que talvez nunca mais irei vê-las na vida, mas que fazem parte dela. Estranho e complexo, né!? Algumas fisionomias me despertam lembranças abstratas de um passado (talvez). Conversas aleatórias me fazem perder no ar. As vezes me permito! Mas logo volto a me encontrar, apesar da realidade que nos deixa a desejar.
Escritas desordenadas saem no papel como se acostumadas fossem. Talvez ninguém entenda o que eu desejo transmitir, mas pouco me importa, escrevo para mim! A compreensão alheia é um privilégio deles...
É nestes momentos de calmaria que tento me expressar, mesmo que seja apenas para desabafar ou limpa um pouco a mente. Pelo turbilhão de pensamentos que invadem o meu cérebro, é necessário vomitar um pouco destas nuvens falatórias.
Amor: palavra e sentimento que nos surpreendem a cada instante. Atos que eu não cometeria me fazem refletir no agir do outro guiado por essa emoção tão pouco explicada mas de fato sentida.
Ao passar do tempo as pessoas no ambiente mudam. E eu no papel de observador parado a pensar percebo o recinto esvaziar e a solidão chegar novamente e deixo de pensar no amor. Apesar de ter você que não me deixa exatamente só, não importando o tempo...
Escritas sem sentido? Estou apenas plagiando a vida, em sua companhia. E jorrando o que me inunda sem motivo. Vou me retirar também deste lugar! Pois devo ir e lhe deixar a imaginar... Textos sem fim são fascinantes pois você o escreve comigo, "sem estar ao meu lado".
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